Grandes Esperanças

Este é o primeiro texto que eu escrevo em 2013, como tal não poderia ter outro título se não um que espelha aquilo que pretendo para o ano corrente, grandes esperanças.

Usei tal título depois de assistir um filme muito bom realizado pela equipe da tv inglesa BBC chamado Grandes esperanças (Great Expectations). Após assistir o filme, dividido em três partes devido ao grande tamanho e a profundidade do tema, fiquei muito inspirado e resolvi escrever esse artigo dando uma de metido a crítico de cinema.

Fiquei tão entusiasmado com o filme que fui atrás da história para conhecê-la e entende-la melhor.  Segundo o Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Great_Expectations), Grandes Esperanças foi baseado em um livro homônimo escrito pelo inglês Charles Dickens em torno de 1860.

Foi durante a minha pesquisa que descobri que a versão que assisti foi apenas uma entre tantas existentes feitas tanto para a tv quanto para o cinema. Obviamente que após ver o sucesso que a história faz e a qualidade do enredo, Hollywood não poderia ficar de fora e fazer a sua própria versão.

Mas a versão que deixo aqui a dica para que assistam é a inglesa feita pela BBC. Os atores escolhidos fizeram muito bem seu trabalho, dou destaque para o pequeno Pip e também para a atriz Gillian Anderson de arquivo X que consegui descobrir que era ela apenas na terceira parte do filme.

Essse texto não foi escrito por alguém que entende muito bem de cinema, mas sim por alguém que ama filmes e que quando acha uma boa e inteligente história gosta de compartilhar com as outras pessoas. 

Escrito por Thiago Borba, um amante de bons filmes e que tem Grandes Esperanças para o ano de 2013.

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Um muro

Esses dias o Gil falou uma coisa e eu tive que dar o braço a torcer. Mais do que nunca esse blog parece com um muro. Quando alguém tem vontade de expressar alguma coisa, vem aqui e picha o muro. Ou grafita. Enche de cores ou só de frases. Medita.

Eu torço apenas para que não deixemos o muro esquecido. Que nos recordemos de um espaço perdido entre os vãos dos nossos tempos e espaços (moramos em seis cidades diversas, em 3 estados diferentes). Mês que vem faremos um ano de pichações, de grafites. Mês que vem será 1 ano de escritas permanentes.

Dia 13 de maio vou lembrar de abrir uma cerveja e brindar a todos vocês.

Tatiana

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Enquanto eu dormia

Ando tão impopular que nem dá vontade de escrever. Se abro a minha boca é para criar polêmica. Há anos levo uma vida sonolenta, pacata, sossegada. Mas tem dias em que me sinto acordada. Estes são os piores. Uma espécie de lucidez toma conta de mim e me conta o quanto de vida desperdiçada vou deixando para trás. Prometo nunca mais dormir. Mas o sono sempre vem…

Regina

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e quem disse que no mato é silêncio?

do medo de sapo e derivados, passei a lamentar a minha invasão, afinal a casa é deles e não de 4.000 pares de pés urbanos num entra e sai como se fossem raios laser desgovernados. Não vi sequer um, só uma perereca amedrontada no canto mais camuflado do suposto box. (dispenso os trocadilhos)

só quando cheguei lá é que eu entendi o que queriam me dizer. A loucura é calma. O som é alto, mas a voz é baixa. No rock’n roll estridente, saltos e berros colidem com movimentos lentos. A barba é comprida, mas os sorrisos a vencem e prevalecem. O violão é um só, mas a roda vai aumentando em progressão aritmética, onde as cervejas e as viagens vão passando de mão e mão. Troca de bandas, palcos, letras, experiência e calor.

“aquele povo doido” joga as latas num cesto escrito “latas”, o plástico no que é escrito “plástico” e por aí vai, leva os filhos pendurados no cangote pra frente do palco, mesmo porque eles ainda nem andam, sai da bagunça e vai assistir a um filme, fazer oficina de papel reciclável, xamanismo, desenho de nú artístico, roupa de bexiga, yoga, tai chi. Também, para tanta fantasia é preciso fomento.

sim, existe uma certa hipocrisia por baixo dos dreads, do pé na grama, da fumaça compartilhada, do título de “reciclável” e “independente”, mas transcende dos chãos que eu já sambei por aí. Não é melhor nem pior, é diferente. Um diferente bom, aquele que eu volto pra casa e risco da minha listinha de “coisas que eu ainda preciso fazer”.

estar lá me fez mais uma vez concluir que eu sou dependente de gente. Curtir, cutucar, postar só me confundem. O que eu gosto mesmo é de conhecer pessoas de verdade e reconhecê-las, claro, para eu ter certeza que eu não andei em vão (o Mávilo é ainda aquele Mávilo de olhar manso e voz doce, senão mais). Como já disse, quando a vovó aqui deixar de estar vovó e passar a ser, quero ser feliz por ter conhecido um mundo de lugares e pessoas. Pessoas psicodálicas que divagam no mato, na selva (de pedra também) e em muros.

Postado por Lis Sayuri. “Meu corpo tá aqui, mas meu espírito é de lá.”

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Tríade

Hoje vi essa foto antiga, de pelo menos 17 anos atrás, e me bateu uma saudade profunda dos meus irmãos, saudade principalmente da gente criança, da gente inocente, da gente eternizando momentos em praças, da gente vivendo uma cumplicidade que nem sabia que tinha.

 

Image

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Prece

No primeiro Natal que estou longe, que ele seja muito mais que uma data, que ele seja um sentimento bom como se sentir em casa ainda se esteja a quilômetros de distância.

Que ele seja como a sensação de estar acolhido pelo mundo e pelas pessoas que você escolheu.

No primeiro Natal que estou longe estou animada como há tempos. E não tem furor é uma paz tranquila de quem sabe que vai ter tempo. De quem sabe que o amor me espera se eu o busco acima de todas as coisas. De quem sabe que tudo que é meu está guardado em seu lugar.

Eu sonhei, esperei, procurei e por hora encontrei. Estou trabalhando como sempre quis: com fé na minha voz e no mundo. Vejam só vão me pagar para ajudar a espalhar poesia por aí. Pela minha lei é de milagres assim todo Natal deveria ser feito.

No primeiro Natal que estou longe o meu desejo para todos nós amigos é que a esperança de se sentir em sempre em casa por todos os dias da nossa vida, independente de onde nos encontrarmos, nunca se perca. Amém.

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Carta a um amigo

Prezado amigo,

Pego na pena para escrever nestas mal traçadas linhas e dizer que foi um imenso prazer lhe reencontrar depois de tanto tempo longe de você.
Estive em uma de suas casas esses dias, pedi licença, entrei, sua casa estava linda como sempre com aquelas imagens de amigos e fiéis seus. Acomodei-me e por lá permaneci por alguns minutos pensando em você. Posso te dizer que sai de lá muito mais leve e tranquilo do que estava antes de entrar.
No dia seguinte fui até a casa de um amigo e escudeiro seu, o Jorge. Conversei com ele também, assim como fiz com você no dia anterior. Creio que ele deva estar viajando muito a Komodo, pois continua matando dragões.
Enfim, estou lhe escrevendo esta carta para te agradecer pela presença em minha vida durante o ano todo. As vezes eu não percebia você aonde eu estava, mas sei que me olhava e me cuidava, mesmo que de longe.
Vamos retomar nossas conversas e deixá-las mais frequentes no ano que vem, pretendo visitá-lo mais vezes no próximo ano. Obrigado meu amigo, DEUS.

Escrito por Thiago Borba, uma pessoa que apesar de todos os problemas tem em sua fé em Deus uma esperança de que 2012 será um ano maravilhoso.

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Pessoas insubstituíveis

Vocês já devem ter lido aquele texto que fala que “ninguém é insubstituível”?

Pode até ser mais um daqueles emails que circulam de auto-estima para as pessoas que estão sobrecarregadas no trabalho e precisam arrumar forças para continuar a jornada de horas extras, salários baixos, e etc.

Na verdade meu foco não é profissional, mas quero falar sobre as amizades. O texto citado fala sobre pessoas que têm habilidades e competências especiais. Por isso, nossas atividades podem sim ser executadas por outros profissionais, mas nunca da mesma forma. Preservar os talentos é importante. Fazer com que o colaborador se sinta bem é sim um dever da empresa. Ele responderá com um trabalho de qualidade, presteza e eficiência.

E os amigos são insubstituíveis?

Não tem como negarmos que na vida conhecemos pessoas extraordinárias e do mesmo jeito em que chegam de uma forma avassaladora a vida se encarrega de levá-las para longe.

Recentemente, tive que me conformar em morar longe de uma pessoa extraordinária. Além das muitas qualidades que poderia citar como companheira, parceira, fiel, confidente, e etc. A mais importante é que eu admiraria mesmo se ela não fosse minha amiga. Ela é autêntica.

É do tipo: você paga a minhas contas? Resolve meus problemas? Não. Então dá licença, porque estou passando.

Em uma cidade pequena as pessoas são muito preocupadas com “outras.” Como você deve se comportar em público? Se você é uma profissional séria, não pode sentar no boteco. Se você tem um nome a zelar, não vai pegar o microfone da dupla sertaneja do momento e pedir para cantar uma música, só porque tem uma voz bonita. Se você é de família conhecida, por favor, não vai beijar quando tiver vontade.

Ela? Não segue regras ou padrões.

Eu tenho muitos amigos que são assim: autênticos. Mas eles vivem longe da família e dos olhares conhecidos. Eles são livres quando não estão na casa dos pais.

Vou sentir saudades. Assim como sinto de vocês.

Amanhã outra pessoa extraordinária irá aparecer. Quero estar preparada para aprender mais um pouco sobre como viver intensamente.

Quero estar junto para rir, chorar e ficar em silêncio quando for preciso.

Neste natal tenho um pedido especial para fazer ao menino Jesus: Cuide muito bem dos meus amigos… Eles são insubstituíveis.

Trecho do texto ninguém é insubstituível: – “Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO, se PICASSO ERA INSTÁVEL, CAYMMI PREGUIÇOSO, KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.”

Mesmo com os defeitos, o que eu quero mesmo é apreciar as qualidades de vocês.

Que em 2012 possamos conhecer pessoas extraordinárias!!!

Postado por Samara Reis. “Minha alma viajante”

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Entre aliterações e assonâncias, preferi a rima

Este ano redescobri meu antigo amigo

Perdeu mais cabelo, engordou uns quilos

E revelou que tem um polêmico umbigo

Mas continua daquele jeito tranquilo

 

Perdidos estamos na selva de pedra

Tropeçando nas pedras do caminho

Apostando no que não se quebra

Dividimos apê e até viramos vizinhos

 

Fizemos curso de poesia, comida indiana

Fomos ao show do Lenine, viajamos a Londrina

Bebemos, relembramos a língua italiana

E conversamos sobre quem discrimina

 

Assistimos sem dormir às aulas do professor chato

Assistimos ainda ao Bardén e ao Saramago

Torço para que ano que vem tenha ainda mais contato

Desejando a ele grandes dias, muitos tragos e afagos

 

Postado por Tatiana Lazzarotto, que preferiu aproveitar rimas pobres e versos ingênuos para parabenizar seu parceiro no curso de poesia. Sim, é isso mesmo que você deve estar pensando. O curso serviu para tudo, menos para aprender a escrever poesia.

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Estava de Férias

Estava falando muito. Dizendo muito, twittando muito, facebookando muito.
E percebi uma coisa. Consigo fazer isso melhor, quando sinto que está tudo bem,
tudo em ordem. Quando há incômodos constantes, algo trava. Não por não saber o que
escrever, talvez esses sejam os momentos que eu mais queira não só falar,
mas GRITAR. Mas resolvi parar um pouco. Não foi por falta de tempo, amigos.
Afinal, sou adepta da ideia de que “ter tempo é questão de preferência”.
Mas foi um momento de eu organizar tudo o que vinha acontecendo, dentro de mim.
Meu ouvido nesse período foi meu irmão.
E foi ele que disse… Rê, quando se sentir assim, escreve, para escreve só pra você.
Como um diário, se outro dia, isso fizer sentido, pega a sua verdade.
Vai construindo ela assim.

Eis que fui passar as férias, programadas em menos de uma semana, passei alguns dias com alguns de vocês no Rio de Janeiro.
Não era férias como aquelas que rolávamos no Campeche. Foi diferente. EU estava de férias, equanto
a rotina do Fer, da Vivi, a Cris, rolando.
Observei como estão tocando a vida, e feliz por ver isso.
Observei muito, andei sozinha, nadei, pedalei, voei…

E quando percebi, juntei um monte de palavras que podem parecer não fazer muito sentido, mas cada uma,
faz um sentindo tão grande, tão profundo… ao menos para mim.
E quando revi dias depois… continuou fazendo sentido.
E continua…

Não é o melhor angulo, o melhor áudio. Não estava com caneta nem um note,
então gravei.
E agora, compartilho com vocês.

texto de Renata Nizer

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